VIAGEM SEM DESTINO...
VIAGEM SEM DESTINO...
Comecei uma viagem sem destino,
Descendo do meu berço de criança,
Cantando ao mundo esse meu hino
E com letras poéticas da esperança!...
Pesquei os meus sonhos por ruelas,
Em tantas travessas de desventuras,
Caindo e lambendo tantas sequelas,
Dessas feitas e peculiares aventuras...
Mitiguei confusões, seguindo trilhos
E tropeçando em quantas das pedras,
Olhando todo o abismo de caminhos,
Mirando, por perto, camufladas feras...
Atravessei cruzamentos, por paixão,
Tendo, como partida, certas ilusões,
Feito rotundas de tantas convulsões
E por meta as tábuas do meu caixão!...
Por tal destino, eis aquilo que resta,
Ao que meu horizonte se aproxima,
Sobrando, por certo, aceitar a festa,
Das poeiras que pairam ao de cima!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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