VENTOS SEM RAZÃO
VENTOS SEM RAZÃO
São os velhos sonhos desta velha Europa
Que são tanto pesadelos nesta confusão,
Entregue nas mãos de moribunda tropa,
Numa perdida luta, sem aparente razão.
Ai, velho continente, qual o teu caminho
Em tamanhas máculas, sofrer sem alma!?
... Tão estupidamente armado de anjinho,
Nesta agonia de paz, dormindo na calma.
Lembrando o sofrimento do teu passado,
Acorda dessa profanada obra de santeiro,
Benzidas paredes, derretidas no terreiro...
Se procuras, nas trevas, tal futuro desejado,
Procura no silêncio o que tanto fores capaz
E, na semente da razão, o caminho da paz.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )