UM POETA NUNCA DORME
UM POETA NUNCA DORME
Sim, um poeta nunca dorme,
Faz das horas a sua noite,
Pelo dia que o consome
E sem beira que o acoite!...
Horas e horas, sem dormir,
Vendo a manhã a chegar,
Entre uma vida a sumir
E a morte a despertar...
Vive o crepúsculo do sol-posto,
Sonha as noites de Agosto
E quentes lareiras de Inverno...
Faz da poesia a sua vida,
Abrindo portas de despedida,
De um mundo que é Inferno!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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