TUDO PARTE, TUDO SE ESQUECE...
TUDO PARTE, TUDO SE ESQUECE...
Tudo parte, tudo se esquece,
Tampouco fica quem merece,
À celeridade de quem envelhece,
Por este canto, cujo adormece!..
Já ninguém pretende lembrar,
Qual seja presente a recordar,
Mesmo a história, essa a findar
E numa pressa, sem rumo a dar!...
Tudo se celebra num relance,
Em tais corridas, de desgastar,
Sem que nada mais se alcance!...
Cospe-se o futuro e o pretérito
E sem vontade de algo resgatar,
De quanto e de tal seja mérito!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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