TERNURA DOS SESSENTA
TERNURA DOS SESSENTA
Talvez que os sessenta, não sejam ternura,
... Mais um, dois, ou três, tão-pouco importa,
Interessando o caminho que há tanto dura
E a cada nascer-do-dia nos entra pela porta.
Talvez que nada seja o que mais esperámos,
Desiludidos no tempo e nalguma esperança,
Numa contradição ao que tanto desejámos
E parte dos sonhos só nos sejam lembrança.
Talvez que o futuro seja o presente desejado,
Que as quimeras sejam pétalas de um jardim,
Num paraíso qualquer e por fim encontrado.
Talvez que o amanhã nos seja tanto de novo
E que tudo seja música orquestrada por mim,
Em dança, poemas diversos e canto do povo...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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