TEMPESTADES DE PROMESSAS...
TEMPESTADES DE PROMESSAS...
Não me assusta o rebentar dos trovões,
Assusta-me o silêncio, a lábia de tantos,
Esses que vociferam ridículos palavrões
E no estranho sentido de frases e tratos!...
Nunca me incomodaram as tempestades,
Águas geladas e os ventos bem soprados,
Incomoda-me, sim, tal falta das verdades
Falsas promessas e lançadas como dardos!...
Venham os mais estrondosos relâmpagos
E que tais façam parte da minha centelha,
Só não pretendo assistir a raios e coriscos...
De quantas reles faíscas da boca para fora,
Vómitos da língua e a quem se assemelha,
Aves raras e cujas nos cagam a toda a hora!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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