TÃO LONGE DAQUELES TEMPOS
TÃO LONGE DAQUELES TEMPOS
Hoje estou perto, mas tão longe,
Tão afastado daquelas madrugadas,
Em que me levantava para a escola,
Pegando na minha sacola,
Num simples lanche e palavras dadas
E lá ia, calmo e sereno, como monge...
Roupa simples e toscos sapatos,
Livros, cadernos, nalguma falta,
Cometendo erros e actos,
Mas sendo normal da malta...
Nada de mais, sem ninguém ofender,
Havendo que rir,
O importante era curtir,
Jogar ao berlinde, à apanhada,
Uma limonada beber
E o resto não interessava nada!...
Eram tempos felizes, namoricos,
O descobrir dos encantos,
Encontrar quantos recantos,
Numa aventura de mafarricos...
Hoje, olho esses tempos,
O encanto de tais momentos
E que não voltam,
Mas da vida não se soltam!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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