SINOS A REBATE
SINOS A REBATE
Elevem-se as razões dos oprimidos,
Às ruas, montes e vales escondidos,
Procurando qual justiça, na miséria
De quantos sem direito de matéria.
Que se acorde deste sono injectado,
Esquecendo histórias mal contadas,
E, a rebate, todo sino seja dobrado,
Num povo uníssono, pelas estradas.
Que as armas falem mais que cravos,
Bem alto e nada mais se possa ouvir,
Na voz da revolta de quantos bravos.
E que sejam condenados os injustos,
Sem qualquer perdão que possa vir,
Tampouco olhar a meios, ou custos.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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