SILENCIOSO CHILREAR
SILENCIOSO CHILREAR
Neste silencioso chilrear dos pássaros,
Imito seus cantos, noutros compassos,
Lanço meus voos por outros universos,
Sobrevoando sonhos e outros paraísos.
Num saltitar, de ramo em ramo, piam,
Na inocência, devaneios, como picam,
Na única preocupação com que ficam,
Retendo este meu olhar, que os fixam.
Como prova das vénias desta gratidão,
Aproximam-se e em tal compreensão,
Que meu coração acelera na pulsação.
São momentos mágicos e tão únicos,
Que penso absurdos, de tão oníricos,
Se tanto não fosse em meus espaços.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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