SEIVA DIVINA
SEIVA DIVINA
Ai, meu branco, tinto, ou verdinho!...
Minhas lágrimas, misturas de vinho,
Em tais vezes que me tornas louco,
Já sem respeito e sabendo a pouco.
Sangue de Cristo, no mais fiel altar
E sem saber que dizer, a tal provar,
Que quantos fieis engolem, a seco,
Seja morno, fresco, mas em acerco...
Marcha e seja por qual das formas,
Como Baco, Dioniso, ou qual deus,
Se filho de Júpiter, designado Zeus...
Se de Sémele, ou saído das dornas,
Bebendo-se da garrafa e torneira,
Dando, no final, em tal bebedeira...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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