SAPATOS QUE SOU...
SAPATOS QUE SOU...
Sou aqueles sapatos que calças
E usas, através do teu caminho,
Com defeitos, mas que alcanças
E por quantos eu sigo sozinho...
Talvez que num certo mau andar,
Porém, quando não me entendes,
Salvo quando me preferes beijar,
E aí, sim, tanto me compreendes...
Sou os sapatos, ensebadas botas,
Que calças, de cabedal remendado,
Mas capazes às melhores montras...
Num brilho, por deslizes e ilusões,
Reflexo, vício tanto recomendado
E no qual te espelhas, em reflexões!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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