RECADOS MORTAIS
RECADOS MORTAIS
Que todo o vírus é malvado,
Quantos de nós já sabemos,
Lavrando-nos sempre recado,
Com o qual não aprendemos...
Fechando as portas tardio,
Sem abrir janelas a tempo,
Cheirando então ao baldio,
De mortes do entretempo...
Choramos, quais carpideiras,
No meio de piores lamentos,
Sem pensarmos nas asneiras...
Depois e que já sendo tarde,
Culpando arrependimentos
E sempre que já tudo arde!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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