QUANTAS SÃO AS VEZES
QUANTAS SÃO AS VEZES
Quantas as vezes me sinto adormecido,
Tanto e que nem comparado com sono,
Aquela breve sensação de anestesiado,
Inerte, naquela nostalgia e a seu dono.
Quantas as vezes, sentindo-me por cá
E estando tão longe, noutro universo,
Numa raiva desmedida, que nem dá
Pra perceber se sou verso no inverso.
Tantas são as vezes, pelo que não sei
Se ando por estas bandas, louco lugar,
Por quais caminhos a que me agarrei...
Menos são as vezes e menos sabendo,
O que anda por cá e por meu acordar,
Nesta mente, que vive adormecendo.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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