PUTA DE VIDA II
PUTA DE VIDA II
Ah, tu, minha santa puta de vida,
Quantas vezes e me queres fugir,
Quanto retraída, ou desmedida,
Outra na vontade de me possuir...
Arrastas-me por becos sem saída,
Pela escuridão de noites cerradas,
Armas-te na puta demais querida
E por sinuosas ruelas de pedradas.
Mas não me vais conseguir foder,
Por mais que o tentes, nesta sina,
Ao que não embarco no teu saber...
És puta, mais sabida que vendida,
Rameira, feita cama e concubina,
Em vida mais curta que cumprida!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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