PROMESSAS...
PROMESSAS...
Assentem esses pés na terra,
Deixem-se de conto fiado,
Não oiçam quem tanto berra
E tanto vos deixa de lado...
Promessas, leva-as o vento,
Quantas vezes sem destino,
Por campos de julgamento,
De gentes de um falso tino...
Canalha, imagens de santos,
Caindo de um qualquer altar
E talhados para nos ludibriar...
Proliferam por míseros cantos,
Cheios de venenos para cuspir
E sobre tal gente que os ouvir!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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