PORTUGUÊS DE CAMÕES
PORTUGUÊS DE CAMÕES
Sou o português de Camões,
Terna língua e feita escrava,
Num corrupio das desilusões
E a outro português vendida,
Numa qualquer feira barata,
Sem um direito a ser ouvida,
Às mais humilhações exposta,
A ver aquele quem mais dava...
Todo o mundo ouve pasmado
E o mestre chora, num pranto,
Traído, às palavras enganado...
E Pessoa dá voltas no túmulo,
Sorriem palhaços, encantados
E o português aceita o cúmulo,
De tal Acordo, para atrasados,
Como se vivesse um encanto!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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