PORTAS QUE SE ABREM
PORTAS QUE SE ABREM
São tantas, as portas que batem
E que se abrem, novamente,
Deixando sair os que partem
E os que regressam, de repente...
Estão desesperados para entrar
E muito mais de fazer sala,
Naquela ânsia de palrear,
Sabendo que ninguém os cala.
Cumprimentam-se os compadres,
Escolhem os lugares e sentam-se,
Cortejando as comadres...
Conhecendo os cantos à casa,
Vão comendo e esvoaçando-se,
Por tal ninho, de tanta asa!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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