POR ENTRE DEMÓNIOS
POR ENTRE DEMÓNIOS
Adormeço com os meus demónios,
Confessando-me aos meus deuses,
Na busca à absolvição para os ódios,
Sem qualquer sombra de interesses...
Simplesmente rebuscando páginas,
Dos livros que me servem de aulas
E tantas palavras demais paulatinas,
Perdidas, em bocas de frouxas falas.
Demónios, cada qual com sua carga,
Assombrações que me vão ficando,
Assim, num espelho da minha saga...
Esses deuses e vivendo na confusão,
Que por entre lençóis vão dormindo,
Esperando o melhor dia à redenção!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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