PARASITAS DA SOCIEDADE
PARASITAS DA SOCIEDADE
Temos uma política de fachada,
Com uns políticos perversos,
Como, num charco, uma pedrada,
Ou falta de rima nos versos...
Iludimo-nos com promessas,
A quantos charlatões de feiras,
Ponde-nos a cabeça às avessas,
Com falta de pão nas eiras...
Puta que os pariu a todos,
Que estou farto de conversas,
Palavras que enganam tolos,
Por esquinas e travessas...
São todos a mesma merda
E já não havendo esperança,
Desde a Direita, à Esquerda,
São todos pra encher a pança...
Que se ergam forcas nas praças,
Para que seja feita justiça,
Aniquilando tais raças,
Despertando da preguiça...
Ergam-se as armas em punho,
Apontando bem ao alvo
E que sejam o testemunho
De quem quer que seja salvo...
Cante-se, de novo, "A Portuguesa",
Pelas estradas deste mundo,
Vibre-se com "A Marselhesa",
Contra este grupo imundo...
Contra os canhões, marchar,
Que a glória é chegada
E que se morra num lutar,
Mas não faminto na estrada...
Parasitas, sanguessugas, proxenetas,
Que nem a política os merece,
Bastando olhar para as facetas,
Com que cada nos adormece...
Às armas, netos de egrégios avós,
Glorifiquem a descendência,
Cada vez mais, não estão sós,
Revoltados, nesta indecência...
Livrem-se de tais parasitas,
Pisem-nos, com a ponta das botas,
Deixem-se das suas fitas,
Palhaços de cambalhotas...
Avancem, de frente e à luta,
Não deixem que vos adormeçam,
Não deixem, que os filhos da puta,
À vossa conta enriqueçam...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.