ÓRFÃO DE MÁTRIA...
ÓRFÃO DE MÁTRIA...
Vivo brincando com o fogo,
Desafiando chamas do inferno,
Fazendo da vida o meu jogo,
Desde o meu leito materno...
Lanço álcool para a fogueira,
Para melhor atear as brasas
E aprendido, à minha maneira,
De as transportar sob as asas!...
Cospem que abandonei a pátria,
Nunca sabendo do que falam,
Nas palavras que regurgitam...
Pois sou órfão desta mátria,
Um de quantos, ao abandono,
Feito cão, mordido pelo dono!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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