O EMBUSTE...
O EMBUSTE...
Fátima, tão profética e doentia ilusão,
Assédio do absurdo e do maquiavélico,
De todos os embustes, o mais patético,
A galinha dos ovos de oiro, essa mina
De tantos os espertos e do real engano,
Tríade dos impostores e exploradores,
Dos idiotas e cegos, por cumplicidade...
Virgem, mãe do Redentor, o enviado,
Ou talvez a filha de Maomé, o profeta,
Agora escrava à vontade do Vaticano,
Nada mais tens que esta tua indecência
À hipocrisia de quantos e tanto te oram...
Aos teus quatro caminhos, o apalermado
Leva, no corpo, o masoquismo das dores,
Pois é essa e a única, a profética virtude
E, sem sombra de dúvida, a mais concreta
Dessa que é a sua estúpida e inculta sina.
... E sem a protecção da tua falsa profecia,
Sendo tudo fruto de uma mente doentia,
Serão alguns, dos teus fanáticos acólitos,
Aqueles que ficam pelas bermas, mortos,
Por tua culpa, sem a aclamada protecção,
Pois que a verdade é a tua inexistência,
Na criatividade de quantos te exploram...
( Manuel Nunes Francisco ©® )