NUMA DESPEDIDA
NUMA DESPEDIDA
Numa triste, derradeira madrugada,
Há sempre e sem aviso, quem parta...
Como se em fuga a dias de trovoada,
Numa última caminhada e tão farta...
Talvez que desígnios da Providência,
Num remate da passagem pela vida
E sendo certo o choro à tua ausência,
Nesta miserável hora da despedida.
Deixas as tuas raízes, por este chão
Que te tornará no pó em que serás...
Saudades, brotando de um coração.
Nesta corrida final e última viagem,
Que bebas a paz e que agora terás,
Por paraísos, em alada carruagem...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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