NOITE DESPIDA
NOITE DESPIDA
Como gostaria de fazer tudo no presente,
Sem nada deixar para depois,
Abraçando o mundo a dois,
Liberto, na enorme força do momento,
Tal poesia em paragens de autocarro,
Fluindo atrás do pensamento...
Procurando por ondulados espaços,
Cruzamento de estendidos braços
E em cada esquina espreitar,
No reboliço das descobertas...
Deitar-me no chão, namorando a Lua,
Seguir Zodíaco ao longo das estrelas,
Sem importar qual delas...
Dar teu nome a cada rua,
Oferecendo-te esta cidade, que é tua,
Mesmo que a horas desertas,
Acordando para o que me despertas,
Aquando ainda adormecida e nua...
E, como mortalha de cigarro,
Em minhas mãos, semiabertas,
Enrolar-te, até onde a vontade chegar...
Confesso ao que despertar a mente.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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