NINHO DE VÍBORAS...
NINHO DE VÍBORAS...
Vão-se deslizando as víboras,
Seguindo em frente, entre sombras,
Enquanto se atiram às vítimas
E engolindo-as, por tais manobras!...
Silvam, rasgando os olhos
E que, por surdas, nada ouvem,
Injectando veneno aos molhos,
Sobre os corajosos que sobrem!...
Alimentam-se de indefesos seres,
Serpeando os corpos ao Sol,
Ocupando-lhes a toca e haveres...
São lindas e inofensivas, dizem,
Todos os rastejantes do mesmo rol,
Pelo obscuro e naquilo que jazem!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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