NÃO SEI...
NÃO SEI...
Não sei...
A razão, pela qual este mar me chama,
Neste promontório, em que dei,
As ondas e murmúrio que me reclama!...
Não sei, qual a razão deste olhar que parte,
Em quanta distância que anseio,
Tudo procurando, deste farol e luz de arte,
No batido ondular, sem nada pelo meio!...
Porém, tudo escuto...
Aquilo que sei e quanto aprendo,
Por pensamento que permuto...
E em cujo nada me arrependo!...
Nada sei, naquilo que sei e no que vejo,
Sabendo eu o que se esconde no meu desejo!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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