MONTEI-A DE PRAZER...
MONTEI-A DE PRAZER...
Ah, hoje, confesso que não resisti
E montei a tal irrequieta japonesa!...
Demasiado tempo que não o fazia,
Esta loucura, que me leva aos céus...
Sim, montei-a e na ânsia de o fazer
E sem argumentos a minha defesa,
Ouvindo aquela força a chamar-me,
A ajustar-me naquela pele genuína,
O corpo reluzente e a provocar-me,
Convidando-me a um qual orgasmo!...
Seriam tempos de tamanho prazer,
Sentindo no corpo um tal espasmo,
Que de tudo e demais me esquecia...
Fazendo pausas, mas nunca desisti,
Acariciando as curvas de forma fina,
Seguindo por túneis, contornos seus,
Tais soberbos recantos e tanto meus,
Reclamados pela oferta de um deus...
Às vezes, troco-a pela louca italiana,
Seguindo os olhos numa americana,
Continuando, desenfreado, carago!...
Montando, abusando, desta Virago!...
Montei-a, solto, sem freio, ao vento
E nem calculam qual foi meu alento!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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