MINHAS TELHAS
MINHAS TELHAS
São telhas que me tampam,
No pouco e demais saber,
Que quantas vezes me espantam
E sem saber o que fazer...
São telhas e maus feitios,
Que me acompanham de nascença,
Nos alegres e momentos sérios
E quanta minha presença.
Telhas, negras e de meu telhado,
Protecção de maus sinais,
De algum vento desenfreado...
Pelas quais deslizam águas,
Correntes aos meus beirais,
Afluentes a quantas tréguas.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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