MINHA TRISTE ALMA
MINHA TRISTE ALMA
Ah, minha tétrica alma lusitana,
Minha chama, mas que se apaga,
Ao vasto sopro de tanto sacana
E que para o meu povo se caga!
Ah, como lúgubre me entendo,
Sem entender este triste povo,
Que por tal roupa me remendo
E sem qualquer outra de novo!
Ah, miserável gente ao leme,
Que de mares nada entende,
Fazendo do povo o seu remo!...
Ah, contra as ondas, que reme,
Que as marés são o que rende...
Sendo tal escumalha que temo!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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