LUZES DE UMA REVOLTA
LUZES DE UMA REVOLTA
Que não haja dúvida e se essa a houver,
A quanto este mundo estará condenado
E que o dito dia chegará, a ferro e fogo,
Como final resolução do encomendado...
Chegará o aberto e mais que final jogo,
De quantas cartas escondidas na manga,
O rematar de qual mais perversa tanga
E a que nos iludiram em tais promessas...
As estradas ruirão em lume de revoltas
E as candeias andarão tanto às avessas,
As armas entoarão por quantas portas,
Que e demais, serão os desejos de luta,
Ávidos de enforcar tantos filhos da puta,
Para um outro novo mundo amanhecer...
Que breve se afastem quaisquer dúvidas,
Por tantos e dolorosos dos desconfortos,
Em que a solução serão as duras batalhas,
Banindo da terra esses e demais abortos...
Quer sejam coletes amarelos, ou outros,
Mesmo que vermelhos, já cor do sangue,
Havendo a reconhecer o quão de duros,
Heróis de uma causa, por mais que justa,
Alertando quantos comem à nossa custa
E, assim, que para os demais nada fique.
O tempo final da vingança será chegado,
Dure, tal, quanto tempo que mais durar
E este escárnio, este jugo, será vingado,
Ande, este calmo vulgo, por onde andar...
Que ferva o rubro plasma e por audácia
E se levantem os punhos da discordância!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.