JUSTIÇA DA NATUREZA
JUSTIÇA DA NATUREZA
Nunca saberei se terá sido Deus,
Ou se foi a natureza justa,
Mas uma coisa será certa:
Tudo no Universo se ajusta,
Quando há julgamento que atesta
E nalguns pensamentos meus!...
As moléstias, são o que são,
Nesta, ou noutra ocasião,
Num sacrilégio de erros
E quantas estiagens de cerros...
Coincidência, ou talvez não,
Que não há bela sem senão,
Nesta epidemia em cheio
E quarentena confinada,
Nalgum recolher de vícios
E despoluído ficando o ar,
Temos um tempo de premeio,
Por tanta chuva abençoada,
Naquele provérbio de Abril,
Conhecido por águas mil,
O que nos levará a pensar,
Se não teremos vivido um ardil,
Ou numa sociedade senil
E precisando de mais hospícios!?...
Findo este tempo de esperança,
Bem-haja seja qual a mudança!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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