INIMIGOS
INIMIGOS
Os inimigos, são como o estrume:
Um dia, desfazem-se na terra...
Que deles, ninguém tenha ciúme,
Ou que caminhe na mesma guerra!
São sarampo, ou pior epidemia,
Doenças graves e que se alastram,
Fedorentas bostas, reles porcaria,
Que, à nossa volta, se encastram.
Havendo que lhes fazer a purga,
Espremê-los até mais não
E sem modéstia à decisão...
São veneno, a besta que nos suga,
Seres que nos batem à porta,
Num rodeio que lhes importa.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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