FONTE DE VIDA
FONTE DE VIDA
Ah, tal sequiosa fonte de vida!...
Qual bica, correndo no espaço
E ludibriando uma despedida,
Quanto caudal e fraco cansaço!...
Eterno seja, este jorrar de vida,
Água corrente, de eterna mina
E por um qualquer caco bebida,
A desmedida loucura por sina!...
Ah, velhice e terna adolescência,
Imaculada luta, contra o tempo,
Vindouras horas de dormência!...
Assim anseio e anos a continuar,
Sem que em sanita seja o tampo,
Ou que alguém tal ouse insinuar!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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