ESTRADAS DA VIDA
ESTRADAS DA VIDA
Sigo uma via de sentido único
E a maioria das vezes sem fim,
Repleta de um imenso público,
Mas nunca olhando para mim...
Nesta minha simulada calmaria,
Tento engolir cobras e lagartos,
Vendo-os seguir, como romaria,
Sem perceberem o quão fartos...
Lamentam-se a tanta corrupção,
Fazendo suas vénias ao sistema
E sem uma menor pedra à mão...
E esperam que os filhos sofram,
Ou morram à fome, por dilema,
Enquanto outros tal desfrutam!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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