ESTE POVO À BEIRA-MAR
ESTE POVO À BEIRA-MAR
Meu povo, que te renegas ao nome,
Em quanto teu orgulho por lusitano,
Na incerteza, que tanto te consome
E por quais que te chupam o tutano.
Povo e mendigando, em triste fado,
Sustentando corruptos, dia após dia,
Amarrados, como bois, ao seu arado
E lubridiados por quantos tais confia.
Feitos escravos e na maior cegueira,
Por espertos, traficantes de mentira,
Colhendo ventos da sua sementeira...
Talvez que semente de boa colheita,
Mas que por malvadas terras se atira
E que nada sendo, que obra desfeita.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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