ESTE PAÍS
ESTE PAÍS
Pouco, quase nada, tenho contra ti, Portugal
De Ribeiro, "este jardim à beira-mar plantado",
Que de todos e muitos, poucos te são igual,
Mas sou contra quem tão mal te tem tratado.
Contra gentes que te aceitam, na imposição
De quantos te governam e sempre tão mal,
Na serenidade, paz, longe de qual rebelião,
Num tão tortuoso e obscuro destino letal.
Mas ai de quem os afronte, ou ouse criticar,
Pois que, na sua arrogância, são os maiores;
Sem governo, alimentam-se no seu governar.
E tu, dos que me cria náuseas, repúdio fatal,
Tu és a engrenagem, a culpa de tais horrores,
De todo esse mal-estar... Pobre de ti, Portugal!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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