ESSAS HORAS QUE CHORAS
ESSAS HORAS QUE CHORAS
O relógio avança nas suas horas,
Sem mostrar pena de ninguém,
Perdido dos minutos que choras,
Como horas, por certo alguém...
Não se verga ao desespero,
Aos sentimentos que sentes,
Faz das lágrimas o tempero,
De pratos, a que não mentes...
E tu vais-lhe dando corda,
Alimentando o andamento
E do qual ninguém acorda...
Muito menos a tua alma,
Morrendo de sofrimento
E na loucura de tal calma!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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