ESSA ESPERA DE SORTE E MORTE...
ESSA ESPERA DE SORTE E MORTE...
Não me recosto no sofá e esperando a morte,
Nem acorrento a vida, aguardando qual sorte,
Tampouco prendo os anos, pela vinda frente,
Soltando tudo aquilo a que me vem à mente!...
Sozinho, avanço pelas curvaturas do impreciso,
Sempre havendo quem de ofensa ao meu siso,
Porém, sigo e aguardo, rectas a certo horizonte
E provando que, por tal vida, não ando a monte!...
Enfrentando os obstáculos que me vão surgindo,
Avançando, tenazmente, em abcesso de estradas
E pelas quais conduzo, na rota por mim seguindo!...
Não pretendo dar corda a horas de um qual final,
Sabendo que o relógio soma, às suas horas dadas...
Quero queimar a poltrona do comboio ao divinal!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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