ESPINHOS DA SOCIEDADE
ESPINHOS DA SOCIEDADE
Interrogo-me nesses quanto me odeiam,
Gostariam de escarrar e cuspir, em cima?!...
Na dor de corno, cotovelo, que semeiam,
Não são palavra a poema de ilustre rima!...
Se pensam ser melhor néctar que tal uva,
Espremam-se bem, a que não darão gota,
Por filoxera... Tirem o cavalinho da chuva!...
Não sou similar praga, cujo tempo esgota!
Nalguma irritada tentativa e qual colheita,
Nem olham a ferramentas para me podar,
Esquecendo quanta própria feroz maleita...
Questiono tanto desconhecer dos factos,
Quantos reles argumentos e em nada dar...
Não mais que espinhos de viçosos cactos!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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