ESPERANÇA AO VENTO
ESPERANÇA AO VENTO
Minha esperança é poeira,
Que se desfaz com o vento,
Já não sendo o pão de eira,
Para saciar algum sustento...
Sou vento, brisa que sopra,
Pela vastidão do Universo,
Resistência que não dobra,
Andando sempre ao avesso...
Seca corrente de ar quente
E granizo em tempo estival,
Caindo num tão de repente...
Sou feno correndo, qual bola,
Por entre flores de madrigal,
Saltitando, como frágil mola!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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