EMPINADOS NARIZES
EMPINADOS NARIZES
Não sei se me perco pelas bermas,
Ou me desencontre pelas avenidas...
Sei que encontro coisas muito certas,
Umas tantas outras demais perdidas.
Até nas bermas sou tanto empurrado,
Por quantos se julgam donos da vida,
Mas que até a deles é mais que fado
E sempre que se torna tanto despida.
Perdem-se em quantos cruzamentos
E pelos atalhos a que vão procurando,
Nunca passando de reles convencidos...
Narizes à frente, um tanto empinados,
Pelo que de nada se vão apercebendo
E que tanto escondem esses seus fatos.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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