DESASSOSSEGO...
DESASSOSSEGO...
Ah, esta tão peculiar forma de ser,
Todo este imenso desassossego,
Horas frias, que não consigo aquecer,
Transbordando de quanto ego!...
Horas e horas, em que não sossego,
Sonhos fantasmas, que me acordam,
Imagens de tudo o que não segrego
E cujas demais a mim se adornam...
Este desassossego que me consome,
Na incompetência de uns quantos
E quem tão bem neste mundo dorme...
Esses, cujos me dão vontade de vomitar
E tanto andam defecando por recantos,
Tal dizia Zeca, obrigam-me a desassossegar!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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