CALOR DE VERÃO
CALOR DE VERÃO
Nesta sensual postura do ano,
Dá-nos um gozo andar na rua,
Há quem ande de pouco pano
E uma, ou outra, o quase nua.
Sempre alguma mais atrevida,
Com seu rabinho quase ao léu,
Parecendo andorinha perdida,
Sobrevoando um qualquer céu.
Vestido abaixo e vestido acima,
Tanto ou quanto num segredo,
É um ver quem mais se afirma...
Umas esguias, outras redondas,
Mas tantas sem qualquer medo
Das medidas e das suas ondas...
( Manuel Nunes Francisco ©® )