BEBEDEIRAS MUNDIAIS
BEBEDEIRAS MUNDIAIS
Diga-me lá, ó senhor vinho
E na qualidade de adivinho,
Se este mundo tem solução,
Ou se simplesmente caixão?...
Nas tantas dores de cabeça,
Ao tão-pouco se adormeça
E num tropeçar toda a vida,
Sem que se ouse despedida...
Se tal ressaca vai continuar,
Por prolongada bebedeira,
Contínuo prazer de asneira?...
Sendo já tempo de sossegar,
Pois, a adega chegou ao fim
E não podemos beber assim!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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