ÁGUAS DO MESMO MAR...
ÁGUAS DO MESMO MAR...
Nesta fúnebre e atmosfera cinzenta,
Indago toda essa tua mente nojenta,
Em que apontas todos os teus dedos,
Não por saberes, mas em tais medos,
Dessa tua mão e tanto mais que suja...
Sinto nojo de ser, como tu, português,
Em que ajuízas quanta culpa ao chinês
E que, coitado, como tu, tanto maruja,
Sem perceber o qual destino de mar,
Navegando e sem saber onde atracar...
É a característica própria e deste povo,
Apontar culpas, sem conhecer razões,
Todos sabendo não ser nada de novo
E, quem duvide, que tire conclusões!...
A culpa, será de uma reles sociedade,
Escondida no seu orgulho e vaidade,
Seja ela qual e de quantas as ilusões
E que cada deve olhar os seus botões,
Pensando que tudo tinha conseguido,
Através de um pedestal não merecido,
Tal senhor de um universo comprado
E, por quais erros, agora quão julgado!...
Não tornem a noite ainda mais escura,
Por tais trilhos e cuja demais insegura...
E nem sequer me apontem como duro,
Pois não é ocasião para qualquer muro!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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