ÁGUA, EM POÇO DE INSIPIÊNCIA...
ÁGUA, EM POÇO DE INSIPIÊNCIA...
Sou um impetuoso caudal subterrâneo,
Desembocando num poço de insipiência
E cujas águas fedem no contemporâneo,
Que não consigo rasgar da permanência...
Apodreço nestas e já águas estagnadas,
Por este indesejado e triste mísero fim,
Sedento de torrentes não contaminadas,
Cisternas potáveis e se misturem a mim...
Sou aquele peculiar lençol freático,
Em busca e pelos mais secretos labirintos,
Sejam eles do mais singelo, ou mediático...
Sou tal destemida força da natureza,
Numa tão minha vontade e certeza,
Por este universo de ribeiros extintos!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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