APARÊNCIAS!...
APARÊNCIAS!...
Há quem vista bem,
Para parecer que é alguém,
Enquanto por baixo não é ninguém,
Tampouco nada tem!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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APARÊNCIAS!...
Há quem vista bem,
Para parecer que é alguém,
Enquanto por baixo não é ninguém,
Tampouco nada tem!...
Manuel Nunes Francisco ©®
CRIANÇA QUE SOU!...
Como os demais, nasci criança
E qual catraio quero morrer!...
A passagem foi-me sentença,
Do melhor e algum sofrer!...
A natureza foi meu infantário,
Onde brinquei tantas vezes,
No meu mundo imaginário,
Entre sedentários e malteses!...
Quero continuar a criança eterna,
Como tantas vezes minha mãe dizia,
Sonhar, numa desconfiança serena,
Vivendo a vida sem azia...
Como recordo tais palavras maternas:
"Hás-de ser sempre um puto"!...
E, para esta criança, serão eternas,
Até que a vida me estenda luto!...
Sou uma criança na pele de adulto
E assim pretendo continuar...
Mesmo pela escuridão em que luto
E por entre um qualquer azar!...
Travo a inocência quanto baste,
Tampouco me deixo espezinhar,
Da vida escolho a melhor haste,
Por caminhos de brincar!...
Nasci criança, qual miúdo eterno,
Não pretendo alcançar o céu,
Preferindo as portas do Inferno,
Por quanto o que tenho de réu!...
Saúdo o mundo das crianças,
Homens e mulheres que o são,
Que se libertaram de crenças
E bebem um pouco de ilusão!...
O mundo foi-me espaço de fantasia,
Num jogo de bola colorida
E pelo quanto a vida me prometia...
Embora criança toda a vida!...
Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.
Estou farto...
Meus amigos, se há coisas que aprendi com a crise do Covid-19, assim como com a guerra da Ucrânia e bastante simples, foi até que ponto, –mais uma vez!–, abri os olhos à estupidez, arrogância, ignorância, narcisismo, hipocrisia, no plano individual da humanidade e naquilo que toca à falta de respeito pelo semelhante, daqueles que seguem, –embora falsamente criticando!–, o carneirismo mediático mundial, dando ouvidos, sem pessoal análise, a tudo quanto lhes enfiam pela "touca" adentro e, assim, ajudando a construir o mal que se vai espalhando por encomenda!... Já devem ter reparado o quanto de minha ausência, nos últimos tempos, pelas páginas sociais e habituais, nada que já não tenha sido de aviso por minha parte de há tempos não muito longínquos. Assim continuará, pelo farto que estou daquilo a que iniciei este argumento e a "touca" só servirá na medida certa da cabeça que tocar, de nada valer a pena esconjurar este meu pensamento... Quem lhe servir a "touca", tem bom remédio, desaparecer de vez e sem deixar rasto! A paciência tem limites, –para mim sempre teve!–, muito mais agora, com a idade e aprendizagem envolvente, cujo tempo me ofereceu... O mundo, a humanidade e as sociedades, estão podres, pelo que não pretendo fazer parte dessa podridão! A porta está sempre aberta, fazendo parte de serventia, seja de entrada, quer de saída... Simplesmente, estou farto de gente que não merece o tempo que lhes dediquei, cujos pensam serem donos da razão, sem sequer saberem o significado de tal termo, tampouco para que servem os pés abaixo do tronco!!!
Manuel Nunes Francisco ©®
TENHO CIÚMES...
Tenho ciúmes do teu corpo,
Das estradas e ruas em que andas,
Das areias nas quais te deitas,
Dessas águas em cujas te banhas,
Das ondas em que te enrolas,
De quanto e tanto me deleitas,
Desses olhos quentes como chamas,
Até mesmo das tuas manhas!...
Tenho ciúmes de um qualquer copo,
Cujo acaricia esses teus lábios,
Por essa tão manhosa boca
E que sem vergonha me provoca!...
Tenho ciúmes dos teus jeitos sábios,
De uma tal riqueza, mas um tanto esmolas...
Esmolas, no quanto gostaria de receber
E naquela falta de coragem em te dizer!...
Tenho ciúmes dessas tuas mantas,
Cujas te envolvem em calor...
Tenho ciúmes de tudo e de todos, meu amor,
Da tua provocação, com a qual me encantas!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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SIGO NAS CALMAS, OLHANDO À VOLTA...
O passado já se foi e nunca mais voltará,
O presente não me será condescendente,
O futuro virá, sem que o chame, de repente
E nas dores de cabeça que, até lá, me dará!...
Tudo foi, é e será o tanto aquilo merecido,
Ou talvez, de melhor visto, não tanto assim,
Pois, quantas vezes, tudo tropeçou em mim,
Tanto na escuridão, ou qual dia enegrecido!...
O túnel sempre foi grande e os pavios curtos,
A luz, ao fundo, essa apagava-se de repente,
Sem compaixão dos tombos, demais abruptos...
Agora, que estou de saída, de pouco interessa!...
Relembro as passadas, cujas tenho em mente
E sigo nas calmas, olhando à volta, sem pressa!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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IMPOSSÍVEL!!!... Quem fala-barato, em campanha eleitoral, já nasceu num covil e berço de ladrões!! Não há (des)Governos sem ladrões, –e cada vez mais!!–, na máxima CULPA de quem os lá põe, talvez na esperança de também colocar as mãos atrás das costas...🤮
Manuel Nunes Francisco ©®
OS MEUS AMORES CONFESSO...
Confesso tais amores na minha vida:
A pureza do único deus, a Natureza...
Quem a meu lado de franca firmeza,
–Tanto na alegria, como na tristeza!–,
As parceiras duas rodas, por certeza,
A fotografia, na sua genuína beleza,
A escrita, na mais completa clareza...
As paixões da minha vida repartida!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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