A tua, a minha, a nossa liberdade!... A tua, essa não sei definir tampouco, Mas a minha... Ah, essa nunca terá preço!... Não existe, no mundo, dinheiro suficiente, Caso alguém a queira comprar E, acreditem, que não estou louco, Pois que, caso tal, assim estaria desde o berço, Na minha postura de resistente, Dê para onde der, em luta de sobrar!... A minha LIBERDADE é inquestionável, Mesmo que tal não compreendas... Nunca fui e jamais serei dobrável, A pensamento e atitudes singulares, Salvo universais e colectivas, Nunca de interesses e repressivas, Sejam elas de quem e de que lugares E nada faças a que não te arrependas, Por mais que sejas de manha afável E de artimanhas selectivas, Ao que já sou gato de sete vidas, Com refúgio por entre silvas E de longas caminhadas decididas!... A minha LIBERDADE é fogo e tenacidade, Por quanto minha mente for saudável!...
Parvoíce minha, esta peculiar reflexão!... Claro, pois que poucos me darão razão!... Somos a mesma tribo do Universo, Abençoados pelo deus Sol, Filhos do planeta Terra E da abençoada Mãe Natureza, Banhados por qualquer soberbo luar, Embora perdidos neste Cosmos!... Assim, qual a razão de tanto ódio, De tamanhas e proféticas guerras, Por supostos santos, porém, vis feras, Cada qual tentando o seu pódio, Rasgando e separando qual serra, Dividindo os rios E separando os mares, Adorando falsos ídolos de altares, Incendiando o Mundo, Cujo já pouco lhe resta de fecundo E, entretanto, morrendo de fraqueza... Tudo fruto de doentias mentes!?... Estarei numa das minhas loucuras, Profundas confusões de um rol, Sem sequer saber quando parar E longe de quaisquer brios, Reflectindo no que somos, Ou, simplesmente, por meras diabruras!?... Não, tu, culpado e imbecil, não me apontes, Pelo que não te sou irmão... e tal confesso!!...