Parabéns, parabéns, parabéns, Neste dia de tão seu!... Parabéns, parabéns, parabéns, Pelo dia em que nasceu!... Parabéns, parabéns, parabéns, Por tal dia a festejar!... Parabéns, parabéns, parabéns, Mais um dia para cantar E por muitos a recordar!... Parabéns! Parabéns! Parabéns!... Muitos anos, sempre jovens E numa alegria a louvar!...
Qual a importância da pontuação?... Talvez que nenhuma... para alguns! Ai, aquele ponto de interrogação E às vezes junto ao de exclamação, Aquele destemido ponto e vírgula, Porque ainda não é tempo de ponto final!... O sabor dos enumerados dois pontos, Aquelas necessárias reticências... Ainda havendo tanto para acrescentar E o pensamento é suposto a continuar!... Aquela parceria do hífen, no separar e unir, Ou o estranho "underscore" na sua razão, Não esquecendo o parágrafo/travessão, Um tanto ao lado do parêntese Pois a conversa tem que fluir, Venha ela de qual tese!... E as aspas, em todo o seu destaque, A quantas supostas ordens e eminências, De insólita e externa composta visão, Mas por certas vezes quão banal!?... A pontuação é defesa, mesmo ataque, Música, por tons de escritos álbuns E em quanto suspeitamente regula!... Mesmo sendo opinião de confronto E por tal sejam os meus maiores descontos, Rejo a minha pontuação e... ponto!
Sou um amantético viajante, Adoro andar, de espreitar, deambular, Apesar de não tanto quanto desejaria E por um universo que me encante!... Gosto de partir, de aproveitar, De sonhar, num certo prazer de chegar E vindouros sonhos tencionar!... O tempo que nos foi dado é para isso mesmo... Nascer, crescer, viver e no máximo pragmatismo!... Só não entendo certas formas de comemorar... A passagem de um ano para o seguinte, Os anos sui generis que nos consomem!... Porquê festejar o que nos aproxima da partida, Porém, sem qualquer regresso E haja quem por tal antagonismo me finte, Não me interessando quantos sinos dobrem, Até ao nosso dia da despedida, Numa derradeira viagem sem qual progresso!... Jurem-me, a ânsia de ficarem mais velhos, Ao ponto que eu possa entender, A imagem por quais verdadeiros espelhos E de quem se vê a ceder!?... Ah, como é vertiginoso bater palmas, No entanto, enquanto se é jovem E não quando os anos nos fogem, A afastarem-nos de amigas almas!... E não quando o tempo nos é final, Por quantos trajectos a recordar, Nessa viagem antagónica e anual E sem a menor razão a qual se ria!... Não recear o tempo e a idade, sim, Com os anos na prova de juventude!... Embora o relógio já chame por mim!!... Solenizar tal passar é teima sem fim, Sem explicação a desfigurada atitude E a viagem não tem cheiro de jasmim!...
Que bem te assenta tal inteligência!... Bem-vindo, dessa formação caótica, A tamanha fossa de podridão E agora parte da sociedade robótica!... Como é possível seres tão burro E espalhares ao vento suposta sapiência, Quando, na verdade, és mero casmurro E na arrogância de ser eu o jumento!?... Porém, não sou quem vai de cabresto, Levado à mão por quantas aplicações, Tantas "apps", de um formatado cesto, Mais não sendo que uma tua nova prisão, Às conveniências de quem impõe a decisão!... Eu sei, que são tão minhas conspirações E eu não passando de um ruminante, O animal que somente anda a pastar, Aquela besta e alucinado ignorante, Enquanto tu o gasganete de galo a cantar!... Pensa, pelo que não te iludas, Se tudo é a tal "teoria da conspiração" E tais "apps" não são labirinto de corredor, Olhando, entretanto, bem ao teu redor E isto, sabendo eu que não mudas, Acreditando na ilusão que te dão, Numa tal aplicação de bebedeira, Dissimulado narcótico de cegueira!... Então, porque não te colocam em mão, Sem rodeios e na mais frontal solução, Pela qual prateleira e de antemão, Seja de pesquisa, jogos, ou supermercados E a semelhante emaranhado de metadados, O mesmo e suposto, cujo omite o invento!?...