POBRE LISBOA, SEM DESTINO...
POBRE LISBOA, SEM DESTINO...
Pobre Lisboa, rendida ao teu destino,
Que pouco já tens de portuguesa,
Das minhas lembranças de menino
E tão-pouco te viciaste ser francesa,
Pelo mais actual caminho sem rumo,
Vendida e entregue a estrangeirismos,
Separada de Camões na língua e sumo,
Limo de uns quaisquer modernismos!...
Triste, naquilo que é o teu caminho,
Tão apressada, mas sem qual carinho,
Sequer bençãos que te definam...
Sorrisos, às lágrimas que te assinam,
Cujos te tragam de volta ao Tejo,
Num cais de português e desejo!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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