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SOU ONDA DE ESPUMA

Ondas de espuma....jpg

SOU ONDA DE ESPUMA

Sou uma onda de espuma,
Cavalgando sobre o mar,
A movimento que assuma,
Sem nunca se deixar domar...

Força das águas que a pariu,
Mesmo que rebente na costa,
Por qual falésia que a ouviu,
Entrando nas praias que gosta...

Adormecendo sobre as areias,
Molhando corpos de sereias
E lavando redes do pescador...

Num tal combate com ardor,
Contra forças de tanto vento,
Mesmo em marés de lamento!...

Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

O QUE PENSO...

Penso, no que penso....jpg

O QUE PENSO...

Prefiro soltar o que penso,
Que pensar e não dizer,
Naquele meu prazer intenso,
Num sabor, até morrer!...

Não deixar nada guardado,
Por gavetas de escuridão,
Naquela força a meu lado
E tanta soletrada questão!...

Quero libertar o meu pensar,
Mesmo a quem não o entenda,
Esta minha afronta libertar,
Por quanto que eu tal ofenda!...

Não escondo o pensamento,
Por tanto que exalte alguém
E na falta de ajustes também...

Pois, no meu pensar, eu existo,
Mesmo arrastado, como Cristo,
Mas sem que dê azo a lamento!...

Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

 

RADICALISMOS E O PODER DA ARTE

A arte de Fernando Botero....jpg

RADICALISMOS E O PODER DA ARTE

Tão oposto, o demonstrar do prazer,
Na pura imagem de carinho e paixão,
Estes, são termos bastante diferentes,
A tão peculiar direito no pensamento,
Consoante cada caso e qual momento!...
Cada um é livre naquilo que haja a dizer,
Sendo que cada tentará a diversa razão
E caso naufrague pela espuma das artes...
Pena que tal gloriosa sofra radicalismos,
Numa morte anunciada por exorcismos!...
Arte é arte, diga-se aquilo que se disser
E não venham loucos vender o seu saber!...

Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

AI, DE QUEM ME VENDA...

Falsas amizades....jpg

AI, DE QUEM ME VENDA...

Ai, de quem me venda serpentes,
De seus vinagres por aguardentes,
Línguas de veludo, numa tentação
E pensando que bebo dessa poção!...

Ai, daqueles que cospem venenos,
Por ventos gelados, feitos amenos,
Pois que não lhes sigo o catavento,
Naquilo que espalham por invento!...

Pena, por quem me tente por louco
E desses, me conhecendo tão pouco,
Muito menos me conseguem alcançar...

Dos quais nada compro, num realçar!...
Ai, dessa gente, cuja nem me merece
E pelo que a sua peçonha me esquece!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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"FACEBOOKIANOS" DE DESGOSTOS...

Redes sociais.jpg

"FACEBOOKIANOS" DE DESGOSTOS...

Atormenta-me um tal raciocínio,
Inscritas massas de redes sociais,
Aqueles e ditos "facebookianos",
Ou igual, não menos mundanos
E penetrando pelo meu domínio!...
Pedem amizade e numa intenção,
Esperando o meu teclar de "likes",
–No bom português são gostos!–,
–Pois bicicletas não serão "bikes!–"
E numa associação de desgostos!...
Porém, ao que avanço, são cegos,
Visto que não partilho gatinhos,
Sendo disso que o sistema gosta,
Gostos que não valem uma bosta,
Por mais que gostemos de gatos!–...
Gente sofrível e quão ceguinhos,
Retraídos a essa sua antecipação,
Numa sociedade de tais ingratos,
Mas requisitando o meu parecer!...
A esses, recomendo irem foder,
No traseiro que tanto mostram,
Naquilo que certo nele gostam,
Em mentalidades de reles egos!...
A tais, cuspo-lhes um escarnecer,
Nalgum jeito e tamanho poder!...
Assim, passem bem, numa saúde,
Seja a cerveja, espumante, vinho,
À forte vontade a quem se mude...
De merda, é melhor ficar sozinho,
Numa fartura de aturar anormais!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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JÁ NÃO HÁ ESTRELAS...

Já não há estrelas....jpeg

JÁ NÃO HÁ ESTRELAS...

Já não há estrelas no céu,
Para darem luz ao destino,
No horizonte cai um véu,
Tão pesado e de tão fino...
Tapa a esperança um manto,
Enquanto avanço entre pinhos,
Lembrando o passado, em pranto,
Vida de roseira e espinhos...
Manto e véu, por companhia,
Enrolando-me de mansinho,
O manto encobre a melancolia,
Pois que o véu é de linho...
Já se vão escondendo as estrelas,
Por esta tamanha viagem,
Nalguma vontade a retê-las,
Enquanto me foge a paisagem...
No entanto, vou seguindo,
Nas apalpadelas do caminho
E, lentamente, lá vou indo,
Por tanto que siga sozinho!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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APRENDI A SER POETA...

Um poema para ti... MULHER!.jpg

APRENDI A SER POETA...

Aprendi a ser poeta,
Nessa tua forma de ser,
No teu corpo de mulher
E estrofes de doce meta...
Estudei a poesia,
Lendo aquilo que és,
Para a frente e sem revés,
Cada verso de fantasia...
Capricho de verdades,
Estudo de quantas rimas,
Sabendo o que sublimas,
Pelo meio de ansiedades...
Por imenso e tal desejo,
No poema desse teu corpo,
Tal prazer em que me dopo
E sequência de um beijo...
Ofegante gramática de cama
E pelos vocábulos do êxtase,
Terna rima na suprema frase,
Qual poesia que nos chama!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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TRAPOS, QUE MUITOS COSPEM!...

Violência contra a mulher.jpg

TRAPOS, QUE MUITOS COSPEM!...

Para uns quantos, são trapos,
Que usam e arremessam fora...
A quais se enrolam, farrapos!...
E cujos cospem a toda a hora!...

Tapetes e a que esfregam os pés,
Sobre os quais rebolam, sebosos...
Cheiram-se ao longe, de lés a lés,
Quem, de tão trapos e ranhosos!...

Espezinham, dançando, contentes,
Olham os supostos trapos, de lado,
Em testosterona de tais correntes...
Nalgum apregoar dum triste fado!...

São machos, puros energúmenos,
Fedorentos trapos, sem um valor,
Pelo mais somatório de números,
Na prova dos nove ao falso amor!...

Convencidos donos deste mundo,
Na doentia cabeça que possuem...
Vivem num aterro quão profundo,
Sem um arraso que os afundem!...

Aos ditos trapos, que maltratam,
Não passam de sujidade, reles cor...
Nuances e naquilo que se pintam,
Cuspindo mulheres num tal rancor!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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